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Acelere o futuro.
Mude para o elétrico.

A poluição de caminhões a diesel põe vidas em risco todos os dias. Os fabricantes de caminhões têm o poder de acelerar a mudança, mas o avanço está muito lento. É hora da indústria trocar de marcha e tornar os caminhões elétricos o novo padrão - mais limpos, mais seguros, melhores. A mudança começa aqui.
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DANOS DO DIESEL

Já ficou parado atrás de um caminhão ou passou por uma área movimentada de caminhões? Você sente o cheiro da fumaça do diesel e sabe que faz mal para você. Para algumas pessoas - como aquelas que moram perto de portos, rodovias ou dirigem caminhões - respirar esse ar é uma realidade diária. Não há escapatória.

De uma forma ou de outra, a fumaça do diesel afeta a todos e todas. Poluem o ar que respiramos e alimentam a crise climática, agravando inundações, incêndios florestais e outros desastres naturais.

SAÚDE

Diesel: insalubre para todo mundo

Grandes caminhões a diesel - como caminhões de entrega, caminhões de lixo e caminhões de um eixo ou mais - representam apenas 3% dos veículos nas estradas. No entanto, eles geram uma parcela significativa da poluição que está ligada à asma, doenças cardíacas e câncer.

Existe um risco ainda maior para aqueles que vivem e trabalham perto de caminhões a diesel. Motoristas de caminhão respiram esses gases tóxicos diariamente. Trabalhadores da construção civil e mineradores estão cercados por gases prejudiciais à saúde nos locais de trabalho. As famílias que vivem perto de rodovias, armazéns ou portos enfrentam exposição constante, o que prejudica sua saúde e qualidade de vida.

107,600
mortes prematuras em 2015 foram associadas ao NOx do diesel emitido em 11 grandes mercados estudados. (ICCT)
40%
de aumento do risco de câncer de pulmão para trabalhadores expostos a altas concentrações. (WHO)
11,000
casos de asma infantil por dia estão ligados a poluentes atmosféricos relacionados ao tráfego produzido em grande parte por veículos a diesel. (The Lancet, 2019)
Uma mulher reage à sua casa danificada após o furacão Milton em Wellington, Flórida, na quarta-feira. Foto de Bill Ingram/Palm Beach Post/Reuters.

CLIMA

Desastres climáticos sobre rodas

Como se os impactos na saúde não bastassem, os caminhões a diesel também estão alimentando a crescente crise climática. Das inundações fatais na Espanha e no Brasil até furacões sem precedentes no México e incêndios violentos na Califórnia e na Grécia, eventos climáticos extremos estão se intensificando – destruindo casas, deslocando famílias e ceifando vidas.

Os caminhões a diesel podem não ser a primeira coisa que vem à mente quando se pensa em mudança climática, mas suas emissões têm um impacto enorme e duradouro. Eles representam apenas 3% dos veículos em circulação, mas são responsáveis por 30% das emissões de CO₂ do transporte rodoviário - e o setor está longe de atingir as metas climáticas globais. Com uma vida útil que geralmente ultrapassa 20 anos, os caminhões construídos hoje continuarão a poluir nas próximas décadas. Precisamos dar uma reviravolta agora para proteger nossa saúde, nosso clima e nosso futuro.

Parece ruim, certo?
Mas não precisa ser.

A SOLUÇÃO

Caminhões elétricos

Os caminhões elétricos são uma solução chave e está disponível hoje, mas apenas ≅2% dos caminhões vendidos em todo o mundo são elétricos.

Talvez você pergunte: porque elétrico? Alimentados por baterias e sem motor a combustão, eles não produzem emissões nocivas emitidas pelo escapamento. Eles também têm a manutenção mais simples devido a um número menor de peças móveis, e são mais baratos a longo prazo – e muito bons para dirigir.

Uma mudança mais rápida para caminhões elétricos poderá ajudar a reduzir cerca de metade das emissões de CO2 do transporte rodoviário e evitar aproximadamente 3 milhões de mortes prematuras.

Para chegar lá, os fabricantes de caminhões precisam avançar rapidamente e trazer o elétrico para priorizar áreas poluídas, proteger os trabalhadores e desenvolver uma cadeia de suprimento equitativa livre de combustíveis fósseis, garantindo uma transição justa e sustentável. A questão não é se haverá uma transição - é quando, como e quem será o primeiro a liderar.

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Estamos pedindo aos dois dos maiores fabricantes de caminhões do mundo, Volvo e Daimler, que liderem uma transição justa para caminhões elétricos agora.
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Por que Volvo e Daimler?

Porque eles estão sentados no banco do motorista. Com presença em mais de 100 países, influência global sobre vendas e políticas e lucros de bilhões de dólares, eles têm o poder de liderar. E apesar de estarem sinalizando mudanças na direção certa, precisamos que eles façam mais — e mais rápido.

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Company Name: Grupo Volvo
Owned brands: Volvo Trucks, Mack Trucks, Renault Trucks
Joint ventures: Dongfeng, Eicher Motor

Below numbers based on SEK to EUR exchange rate Dec 2024.
€47,992M

Venda líquida reportada

€4,335M

Lucro líquido reportado

246,270

Total de unidades vendidas de todas as categorias

3,523

caminhões elétricos

1.4%

Os caminhões elétricos representaram menos de 2% das vendas da Volvo.

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Company name: Daimler Caminhões
Owned brands:
 Mercedes-Benz, Freightliner, Western Star, Mitsubishi FUSO, BharatBenz, Rizon
Joint venture: Hino*

€55,890M

Venda líquida reportada

€3,971M

Lucro líquido reportado

526,053

Total de unidades vendidas de todas as categorias

3,443

caminhões elétricos

0.65%

Os caminhões elétricos representaram menos de 1% das vendas da Daimler.

Não há outros fabricantes?
Sim, há - mas a Volvo e a Daimler:

São líderes de mercado

Com as maiores receitas e marcas poderosas, a Volvo e a Daimler não são apenas gigantes do transporte rodoviário - são criadoras de tendências que definem o padrão para toda a indústria.

Estão atrasadas nos compromissos

A Volvo e a Daimler fizeram promessas ousadas de eletrificar e liderar a transição para tecnologias mais limpas, diferenciando-se de muitos outros fabricantes de caminhões. Embora algum progresso tenha sido feito, isso não está acontecendo rápido o suficiente. Ainda há um longo caminho pela frente para cumprir plenamente seus compromissos.

Estão alinhadas no atraso

A Volvo e a Daimler reuniram recursos e formaram alianças em projetos importantes – algumas delas são animadoras, como na infraestrutura de recarga, mas outras nem tanto, como o investimento em alternativas energéticas questionáveis e esforços de lobby anti-clima. Elas precisam usar o poder conjunto que possuem para acelerar a eletrificação.

São incomparáveis em influência

Com operações nos cinco continentes, a Volvo e a Daimler pautam políticas e regulamentações governamentais, dando-lhes o poder de moldar mercados e impulsionar mudanças em todo o mundo.

PADRÕES DUPLOS

É hora de parar de protelar

A Volvo Group se comprometeu com 35% das vendas de caminhões com emissão zero até 2030, enquanto a Daimler Truck prometeu até 60%, mas somente nos EUA, Europa e Japão. No entanto, suas vendas atuais de caminhões elétricos permanecem abaixo de 2% e seus compromissos não correspondem às suas ações em todo o mundo.

Enquanto promovem publicamente a eletrificação em algumas regiões e aceitam milhões em fundos públicos para isso, elas fazem lobby para enfraquecer os regulamentos de emissões nos EUA e atrasam o progresso em outros lugares. Por exemplo, a Volvo anunciou uma nova fábrica de caminhões "convencionais" (também conhecida como diesel) no México que atenderá a América do Norte e a América Latina a partir de 2026 – uma contradição gritante com suas próprias metas de emissão zero.

Ao mesmo tempo, continuam a investir pesadamente em distrações perigosas como GNL e GNV, biocombustíveis e hidrogênio – tecnologias que estão gastando tempo e recursos valiosos para colocar caminhões elétricos na estrada hoje.

É realmente possível
SIM

Alguns acreditam que a mudança para caminhões com emissão zero não é possível – mas é possível, é urgente e está acontecendo. No entanto, equívocos sobre custo, infraestrutura e viabilidade – muitas vezes perpetuados pela Volvo e Daimler – estão atrasando o progresso. Vamos aos fatos.

custo

"Caminhões elétricos podem (e devem) ser acessíveis."

O custo da tecnologia de veículos elétricos (EV) está caindo rapidamente. Os preços das baterias despencaram quase 90% na última década. Estudos mostram que o custo total de propriedade (TCO) de um caminhão elétrico já é mais barato do que um caminhão a diesel em alguns casos, e os custos continuam diminuindo.

Para alcançar preços acessíveis, os mercados devem estar prontos para comprar esses caminhões. No entanto, a Volvo e a Daimler estão se opondo a regulamentações importantes nos EUA e em outras partes do mundo, que estão sendo desenvolvidas para tornar isso possível.

Infraestrutura

"Carregar caminhões grandes é possível (ainda mais com o apoio de grandes fabricantes de caminhões)."

A Volvo e a Daimler afirmam que a infraestrutura de recarga de veículos elétricos não está pronta, mas estão pressionando para a tecnologia de hidrogênio, que tem muito menos infraestrutura e enfrenta obstáculos ainda maiores para escalar. Além disso, eles têm os recursos, a influência e a capacidade de organizar – e investir na parte da infraestrutura de que precisam.

A Volvo e a Daimler estão apoiando a infraestrutura de recarga em alguns lugares: mais na Europa e um pouco nos EUA. Se seus compromissos são sérios, por que não buscar um alto padrão onde quer que seus caminhões sejam vendidos?

faixa

"A maioria dos caminhões pode ser transferida para elétricos hoje, e seu alcance continua crescendo."

Os modelos atuais de caminhões elétricos já têm alcances superiores a 300 milhas por carga - mais do que suficiente para a maioria das entregas regionais, que compõem a maior parte do transporte de carga mundial - - estão disponíveis há anos, com dezenas de milhares já na estrada. E a tecnologia da bateria - juntamente com o carregamento rápido de 30 minutos de megawatts - está avançando rapidamente.

Ambas as empresas anunciaram - ou já começaram a vender - caminhões elétricos com autonomia superior a 500 km. Elas são capazes de lançar esses caminhões globalmente. Então, por que eles ainda estão empurrando GNV, GNL ou biocombustíveis para fora da UE?

Manutenção

"A mudança já está em andamento porque é um bom negócio"

Os caminhões elétricos têm menos peças móveis, requerem menos manutenção e sofrem menos avarias do que seus equivalentes a diesel. Isso se traduz em menos tempo de inatividade e menores custos operacionais ao longo do tempo e os caminhoneiros adoram.

Grandes empresas como Pepsico, UPS e FedEx já estão implantando caminhões elétricos nos EUA, enquanto a IKEA e a DHL integraram caminhões elétricos na UE. No Brasil, empresas como a Ambev também começaram a usar caminhões elétricos para reduzir as emissões e aumentar a eficiência.

A Volvo e a Daimler devem garantir que os produtos necessários para essa mudança estejam disponíveis para aqueles clientes que estão prontos para agir agora. - e aumentar suas vendas e suporte para que todos os operadores de frotas, grandes e pequenos, possam adotá-los.

Sustentabilidade

"As baterias são a tecnologia mais limpa disponível para substituir o diesel."

Os caminhões elétricos a bateria são financeiramente viáveis e ambientalmente sustentáveis, protegendo a saúde e o meio ambiente. Ele tem zero emissão pelo escapamento, possuem o maior potencial de fornecimento responsável e é a única solução que pode alcançar uma circularidade quase total - o que, juntos, podem reduzir muito o impacto da fabricação de caminhões em primeiro lugar. 

Algumas empresas se comprometeram exclusivamente com o elétrico, mas a Volvo e a Daimler assumiram uma variedade de compromissos de "emissão zero", que incluem caminhões elétricos, mas também soluções questionáveis como biocombustíveis e hidrogênio.

É hora dos caminhões elétricos assumirem o controle – e a Volvo e a Daimler devem liderar a revolução elétrica.

O diesel pode parecer lucrativo agora, mas seus dias estão contados - e suas emissões geram crises de saúde e climáticas. Precisamos de caminhões limpos e acessíveis em todas as partes do mundo: para nossa saúde, para o planeta e para o futuro da indústria; para caminhoneiros e pequenas empresas, para trabalhadores e para comunidades ao longo das rotas de caminhões e na cadeia de suprimentos.

 Isso vai além da eletrificação de veículos; trata-se de mover a indústria em direção a caminhões verdadeiramente limpos, acessíveis em todas as partes do mundo, fabricados por trabalhadores bem pagos cujos direitos são respeitados, e garantir uma cadeia de suprimentos sustentável e equitativa.

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Basta carregar
AGORA.

Há muito em jogo, a Volvo e a Daimler não devem esperar. As escolhas feitas hoje vão moldar nosso futuro. Começando agora, garantimos benefícios para as próximas gerações.

É hora de parar de protelar e acelerar em direção a um mundo mais limpo e justo.

Conjunto de demanda global – Para ser traduzido e, em seguida, adicionado diretamente.

Acelerar para ter 100% de vendas de caminhões novos com emissão zero até 2040 em todo o mundo

  • Vendas: Comprometer-se com 100% de vendas de caminhões novos com emissão zero até 2035 nos principais mercados e até 2040 em todo o mundo, incluindo marcos anuais intermediários.
  • Vendas: Comprometer-se com 100% de vendas de caminhões novos com emissão zero até 2035 nos principais mercados e até 2040 em todo o mundo, incluindo marcos anuais intermediários.
  • Seguir em frente, sem recuar: Defender as políticas mais eficazes – regulamentações do lado da oferta – que deem impulso à transformação em todo o setor e à confiança do mercado. E abster-se de quaisquer esforços para reverter as políticas já aprovadas.

Promover uma indústria de caminhões com emissão zero que funcione para todos

  • Comunidades e motoristas afetados pela poluição: Priorizar as vendas de elétricos e os investimentos em infraestrutura de carregamento onde há alta concentração de poluição de caminhão e o potencial para benefícios significativos e imediatos na saúde.
  • Pequenos operadores: Criar produtos e serviços financeiros para garantir caminhões com emissão zero acessíveis, disponíveis e com preços transparentes.
  • Trabalhadores: Respeitar os direitos dos trabalhadores, incluindo o direito de se filiar a um sindicato, e reter e re-treinar trabalhadores para empregos bem remunerados na produção de veículos de emissão zero.
  • Cadeia de suprimentos: Envolver-se em negociações justas com as partes interessadas da cadeia de suprimentos e detentores de direitos, incluindo comunidades locais e povos indígenas, para garantir que seus direitos e terras sejam respeitados.

Promover a infraestrutura e o ecossistema necessários para escalar

  • Infraestrutura de carregamento: Desenvolver, investir e apoiar iniciativas e políticas para implantar infraestrutura de carregamento e atualizações de rede.
  • Energia limpa: Investir e defender o desenvolvimento e o uso de energia renovável para carregamento e fabricação, construídos com base em princípios de transição justa.
  • Cadeia de suprimentos: Investir e defender práticas de fornecimento sustentável e livre de combustíveis fósseis, além da circularidade.

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